Menino decora a casa de uma senhora idosa solitária para o Halloween para convencê-la de que o feriado vale a pena comemorar – História do dia

Kevin já tinha feito uma fantasia com sua mãe, ajudado seu pai a decorar sua casa e estava imaginando todos os doces que ele iria colecionar. Mas uma casa sem decoração em sua rua continuava o incomodando. Ele não conseguia entender por que alguém deixaria de comemorar, então ele decidiu que eles poderiam precisar de ajuda.

Era quase Halloween, e a vizinhança inteira estava agitada de excitação. Cada quintal parecia estar competindo pelo título de “mais assustador do quarteirão”.

Abóboras com sorrisos irregulares enfeitavam as calçadas, esqueletos de plástico pendiam das árvores e teias de aranha felpudas se agarravam às varandas.

O ar cheirava a folhas secas e doces, e Kevin, de onze anos, respirou tudo isso, com o coração batendo forte de excitação.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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O Halloween era seu dia favorito do ano, um dia em que você podia ser quem quisesse, e Kevin adorava como o mundo inteiro parecia se transformar em uma noite mágica.

Enquanto ele caminhava pela calçada, seus olhos disparavam de uma casa para a outra, cada uma enfeitada com abóboras brilhantes ou fantasmas assustadores. Kevin não conseguiu evitar sorrir.

Algumas casas até tinham efeitos sonoros assustadores, como bruxas cacarejando ou portas rangendo.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Mas enquanto ele caminhava mais pela rua, algo chamou sua atenção — algo que não se encaixava.

Uma casa estava escura e vazia, o completo oposto das casas festivas ao redor. Nenhuma abóbora. Nenhuma teia de aranha. Nenhum esqueleto.

Nem mesmo uma pequena decoração. Kevin franziu a testa ao perceber de quem era a casa — a da Sra. Kimbly.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Ele parou no meio do caminho, olhando para a varanda da frente vazia. Ele se lembrava bem da Sra. Kimbly. Ela era uma senhora mais velha que vivia sozinha e ficava sozinha a maior parte do tempo.

Kevin já a tinha ajudado antes, cortando a grama dela no verão e tirando a neve no inverno. Ela nunca falava muito, apenas pagava antes de voltar para dentro.

Mas hoje, sua casa parecia deslocada, como se não pertencesse ao mesmo bairro alegre.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Por que a Sra. Kimbly não tinha decorado para o Halloween? Todos os outros tinham. Kevin não conseguia se livrar da sensação de que algo não estava certo.

Afinal, o Halloween era uma época de diversão, e não parecia justo que ninguém perdesse essa oportunidade, principalmente alguém que vivia sozinha como a Sra. Kimbly.

O coração de Kevin apertou um pouco. Talvez ela só precisasse de ajuda, ele pensou. Talvez ela não conseguisse decorar sozinha.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Determinado, Kevin se virou e correu pela rua em direção à casa dela. As folhas estalavam sob seus tênis enquanto ele subia os degraus até a porta da frente dela.

Ele hesitou por um momento, então bateu. O som ecoou no silêncio, e Kevin se mexeu nervosamente. Depois do que pareceu uma eternidade, a porta rangeu ao abrir.

Lá estava a Sra. Kimbly, com o rosto profundamente franzido e os olhos semicerrados atrás de óculos grossos.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Ela parecia ter sido interrompida de algo importante.

“O que você quer, Kevin?”, ela perguntou bruscamente, com a voz baixa e rouca.

Kevin engoliu em seco.

“Oi, Sra. Kimbly. Acabei de notar… bem, sua casa não tem nenhuma decoração de Halloween, e pensei que talvez você tenha esquecido. Posso ajudar a colocar algumas, se quiser.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Os olhos da Sra. Kimbly se estreitaram ainda mais, se é que isso era possível.

“Eu não esqueci”, ela retrucou. “Não preciso de decorações e não preciso de ajuda. Agora, vá embora.” Ela se moveu para fechar a porta.

“Eu poderia fazer isso de graça!”, ele deixou escapar rapidamente.

“Você nem precisaria levantar um dedo.”

A Sra. Kimbly fez uma careta. “Não!” ela gritou antes de bater a porta com um estrondo.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Kevin não conseguia acreditar. Como alguém pode odiar tanto o Halloween?

Ele sabia que se a casa dela ficasse sem decoração, as outras crianças poderiam fazer brincadeiras ali, como jogar papel higiênico no quintal dela.

Kevin suspirou e se virou para ir embora, mas enquanto se afastava, um plano começou a se formar em sua mente.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Quando Kevin chegou em casa, ele encontrou sua mãe, Sarah, na cozinha, ocupada mexendo uma panela de sopa. O cheiro reconfortante de caldo de galinha enchia o ar, mas Kevin mal notou.

Sua mente ainda estava fervilhando de pensamentos sobre a casa escura e sem decoração da Sra. Kimbly.

“Mãe, aconteceu uma coisa estranha”, Kevin disse, sentado à mesa da cozinha. Sarah se virou para ele, enxugando as mãos em uma toalha.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“O que foi, querido?” ela perguntou, dando-lhe toda a atenção.

Kevin explicou rapidamente como a casa da Sra. Kimbly era a única na rua sem decorações de Halloween e como ela bateu a porta na cara dele quando ele se ofereceu para ajudar.

Mas quando ele mencionou o nome da Sra. Kimbly, a expressão de Sarah mudou. Seu rosto se suavizou, e um olhar distante nublou seus olhos.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Talvez seja melhor deixá-la em paz”, Sarah sugeriu gentilmente.

“Ela provavelmente está passando por algo que não entendemos. As pessoas podem ter razões para fazer coisas que talvez não saibamos.”

Kevin franziu a testa e balançou a cabeça.

“Mas, mãe, ela precisa de ajuda. Não acho que ela esteja realmente brava… Acho que ela está apenas triste. O Halloween é para ser divertido. Ela não deveria ter que passá-lo se sentindo mal.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Os lábios de Sarah se curvaram em um sorriso suave, mas seus olhos mostraram preocupação.

“Você tem um bom coração, Kevin. Só tome cuidado, ok? Às vezes as pessoas não estão prontas para ajuda, mesmo quando precisam.”

As palavras dela permaneceram na mente de Kevin enquanto ele subia as escadas para seu quarto. Mas ele não conseguia se livrar do pensamento de que a Sra. Kimbly não odiava o Halloween — ela estava apenas solitária.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Com determinação renovada, Kevin reuniu todas as decorações de Halloween que conseguiu encontrar: luzes coloridas, aranhas de plástico, alguns de seus brinquedos e até sua abóbora favorita, aquela que ele passou horas esculpindo.

Kevin colocou tudo em uma pequena carroça e correu de volta para a casa da Sra. Kimbly.

O vento agitava as árvores enquanto ele trabalhava, pendurando cuidadosamente as luzes e organizando as abóboras ao longo da varanda dela.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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A casa começou a se transformar, assim como as outras na rua. Mas enquanto Kevin estava dando os toques finais, a porta da frente rangeu ao abrir.

A Sra. Kimbly saiu furiosa, com o rosto contorcido de raiva.

“Eu disse para você não decorar minha casa!” A voz da Sra. Kimbly ecoou pela varanda, aguda e irritada, fazendo Kevin pular.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Seu coração batia forte no peito enquanto ele permanecia congelado no lugar, olhando para ela.

“O que você fez?!” ela continuou, com os olhos arregalados de raiva.

Kevin engoliu em seco, sua voz quase um sussurro. “Eu só queria ajudar”, ele disse, tentando explicar. “É Halloween…”

Mas antes que ele pudesse terminar, a Sra. Kimbly o interrompeu.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“Eu odeio o Halloween!” ela gritou, com a voz trêmula de frustração.

Os olhos de Kevin se arregalaram quando ela deu um passo à frente, sua mão alcançando a abóbora mais próxima — aquela que ele mesmo havia esculpido. Aquela que ele havia passado horas aperfeiçoando, dando a ela cuidadosamente um sorriso cheio de dentes.

Sem nem hesitar, a Sra. Kimbly levantou a abóbora e a jogou no chão com um barulho alto .

Kevin observou em choque a abóbora se partir em pedaços, pedaços laranja se espalhando pela varanda. Seu estômago se revirou enquanto ele olhava para as ruínas de sua abóbora favorita.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Ela estava ali, respirando pesadamente, seu rosto ainda cheio de raiva, mas havia algo mais — algo mais profundo — escondido por trás de sua expressão furiosa.

“Sinto muito”, Kevin sussurrou, sua voz quase inaudível.

Ele se virou e correu antes que a Sra. Kimbly pudesse dizer mais alguma coisa, seus pés batendo no chão enquanto ele se dirigia para casa.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Naquela noite, Kevin vestiu sua fantasia de vampiro, mas não conseguiu entrar no espírito do Halloween.

Enquanto ele vagava de casa em casa com seus amigos, coletando doces, sua mente continuava voltando para a casa escura e sem decoração da Sra. Kimbly. Ele sabia o que estava por vir.

As outras crianças não entenderiam. Sem doces ou decorações, eles atacariam a casa dela, jogando papel higiênico ou pior, e Kevin não conseguia parar de se preocupar com isso.

Determinado a não deixar ninguém estragar a noite da Sra. Kimbly, Kevin voltou para a casa dela, com sua capa de vampiro esvoaçando atrás dele.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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O ar estava fresco, e as ruas estavam cheias de crianças fantasiadas, risadas e o som de folhas sendo esmagadas sob os pés.

Mas Kevin não estava mais interessado em doces ou travessuras. Tudo o que ele conseguia pensar era na Sra. Kimbly sentada sozinha em sua casa escura, sem decorações e sem doces para distribuir.

Quando ele chegou, sentou-se nos degraus da varanda da frente, segurando o saco meio cheio de doces que havia coletado até então.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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As abóboras que ele havia colocado antes ainda brilhavam fracamente no crepúsculo, mas a cena festiva não parecia certa sem a participação dela.

Sempre que um grupo de crianças subia o caminho, ansiosas por doces, Kevin se levantava e entregava a elas pedaços de sua própria sacola.

“A Sra. Kimbly não está em casa”, ele explicou, tentando parecer alegre, embora seu estoque de doces estivesse desaparecendo rapidamente.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Algumas crianças pareciam confusas, outras apenas deram de ombros e alegremente pegaram o doce. Kevin não se importou. Ele sabia que era melhor do que deixá-los bagunçar a casa.

Depois de um tempo, enquanto Kevin estava sentado sozinho na varanda, observando a vizinhança agitada com a diversão do Halloween, a porta atrás dele se abriu com um rangido.

Assustado, ele se virou para ver a Sra. Kimbly parada ali, seu rosto não mais contorcido de raiva. Ela olhou para ele, sua expressão mais suave, seus ombros menos tensos.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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“O que você está fazendo aqui, Kevin?” ela perguntou, sua voz mais baixa do que antes.

Kevin se mexeu nervosamente. “Eu não queria que ninguém mexesse na sua casa,” ele disse simplesmente, olhando para ela.

“Eu sei que você não gosta do Halloween, mas pensei que talvez pudesse ajudar.”

A Sra. Kimbly hesitou, então suspirou profundamente e sentou-se ao lado dele nos degraus.

Ela ficou quieta por um momento, olhando para a rua, observando as crianças correndo de casa em casa.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Sua expressão severa habitual suavizou-se ainda mais e, quando ela finalmente falou, sua voz tinha um toque de tristeza.

“Desculpe por mais cedo”, ela disse. “Eu não estava brava com você, Kevin. É que… o Halloween é difícil para mim. Eu não tenho filhos ou netos, e ver todo mundo comemorando só me lembra o quão sozinha eu sou.”

O coração de Kevin afundou. Ele nunca tinha pensado nisso dessa forma antes. “Mas você não precisa ficar sozinha,” ele disse, virando-se para encará-la.

“Você ainda pode aproveitar com o resto de nós. Ficaremos felizes em tê-lo conosco.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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A Sra. Kimbly deu um pequeno sorriso triste, seus olhos brilhando de emoção.

“Você está certo, Kevin. Deixei minha solidão tomar conta de mim por muito tempo.” Ela estendeu a mão e gentilmente deu um tapinha na mão dele, um raro gesto de gentileza dela.

“Obrigado pelo que você fez hoje. E sinto muito pela sua abóbora. Eu não deveria tê-la esmagado.”

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney

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Kevin sorriu, seu coração se aquecendo com as palavras dela. “Está tudo bem”, ele disse. “Tenho outro em casa. Vou levar, e podemos esculpir juntos.”

A Sra. Kimbly riu baixinho, algo que Kevin nunca tinha ouvido antes. Enquanto ela o observava sair correndo para pegar a abóbora, pela primeira vez em anos, ela sentiu o calor do Halloween novamente, tudo graças à gentileza de um garoto determinado.

Diga-nos o que você acha dessa história e compartilhe com seus amigos. Pode inspirá-los e alegrar o dia deles.

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Este artigo é inspirado em histórias da vida cotidiana de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez ela mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história

Estávamos prestes a adotar um menino de 5 anos, mas um casal rico interveio querendo adotá-lo também

Adotar Nicholas foi a resposta para tudo que meu marido Camden e eu sonhávamos, mas então um casal rico chegou, oferecendo a ele tudo o que não podíamos. Eu temia que o tivéssemos perdido — até que ele fez uma escolha que ninguém esperava.

A questão é a seguinte: nunca pensei que a vida fosse ser assim. Sempre me imaginei em uma casa aconchegante, cheia de sons de pezinhos correndo pelo chão de madeira e risadas ecoando pelos corredores.

Uma visão traseira de uma criança de fralda correndo no jardim | Fonte: Pexels

Uma visão traseira de uma criança de fralda correndo no jardim | Fonte: Pexels

Mas esse sonho foi interrompido no dia em que meu médico me sentou e disse a palavra “infértil”. Parecia que alguém tinha puxado o tapete debaixo de mim, me deixando imaginando se meu casamento sobreviveria ao peso daquela notícia.

Fiquei apavorada que Camden me deixasse. Afinal, ele tinha todo o direito de querer ter filhos, certo? Mas ele me surpreendeu da maneira mais linda. Ele não vacilou. Em vez disso, ele me abraçou e disse: “Família não é só sobre biologia. Talvez haja outra maneira.”

Um homem compreensivo e atencioso olhando para alguém | Fonte: Midjourney

Um homem compreensivo e atencioso olhando para alguém | Fonte: Midjourney

E foi aí que a ideia da adoção criou raízes no meu coração.

Começamos o processo lentamente. Visitas de assistência social, papelada sem fim e reuniões com assistentes sociais. Camden foi uma rocha durante tudo isso, nunca perdendo a fé, mesmo quando eu perdi. Então, um dia, tudo mudou.

Nós conhecemos Nicholas.

Ele tinha cinco anos, os maiores olhos castanhos e um sorriso tímido que fez meu coração dar cambalhotas. No momento em que o vi, algo dentro de mim sussurrou, este é seu filho, Zelda.

Um garotinho | Fonte: Midjourney

Um garotinho | Fonte: Midjourney

Ele mal disse uma palavra naquele dia, apenas se agarrou ao seu caminhão de brinquedo e nos espiou de vez em quando. Mas eu podia sentir. Nós nos conectamos de uma forma que ia além das palavras.

“Você gosta de caminhões, amigo?” Camden perguntou a ele, agachando-se ao seu nível. Nicholas assentiu, sem dizer uma palavra, mas seus olhos brilharam por apenas um segundo. Isso foi o suficiente para mim.

Meses se passaram, e estávamos tão perto de fazê-lo nosso. A papelada, as visitas domiciliares — tudo estava se encaixando. Então, do nada, tudo mudou.

Uma mulher surpreendida | Fonte: Midjourney

Uma mulher surpreendida | Fonte: Midjourney

“Tivemos outra família que expressou interesse em Nicholas”, disse nossa assistente social, Sra. Jameson, uma tarde. “Eles são bem ricos e muito interessados ​​em adotá-lo.”

Meu estômago caiu. “Mas… somos tão próximos. Estamos com ele há meses”, eu disse, tentando manter o desespero longe da minha voz.

“Eu entendo, Zelda”, respondeu a Sra. Jameson. “Mas eles têm o direito de se candidatar também. Nicholas terá tempo com ambas as famílias e, no final das contas, caberá a ele decidir.”

Uma assistente social falando com alguém | Fonte: Midjourney

Uma assistente social falando com alguém | Fonte: Midjourney

Foi quando os conhecemos. Os Featheringhams.

Eles entraram no lar adotivo como se fossem os donos do lugar — elegantes, perfeitos, com um ar de direito que enchia o ambiente.

A Sra. Featheringham, alta e loira, com um colar de diamantes brilhando em volta do pescoço, olhou-me de cima a baixo como se eu fosse algo desagradável que ela tivesse encontrado na sola do sapato. O marido estava ao lado dela, igualmente bem-arrumado, examinando Camden e eu como se fôssemos uma competição indigna.

Um homem rico em pé em uma sala | Fonte: Midjourney

Um homem rico em pé em uma sala | Fonte: Midjourney

“Eu tenho que dizer,” a Sra. Featheringham começou, sua voz pingando condescendência, “Estou surpresa que alguém como você ache que tem uma chance. Quero dizer, olhe para si mesma — simples, classe média. O que exatamente você tem a oferecer a Nicholas?”

Eu podia sentir o calor subindo para o meu rosto, mas me forcei a ficar calma. A mão de Camden apertou a minha, me firmando.

Uma mulher parece descontente e um pouco irritada | Fonte: Midjourney

Uma mulher parece descontente e um pouco irritada | Fonte: Midjourney

Ela não tinha terminado. “Podemos dar tudo a Nicholas — as melhores escolas particulares, férias pelo mundo, uma vida de luxo. O que você tem? Uma casinha no subúrbio? O que ele vai fazer lá, brincar no quintal enquanto você luta para sobreviver?”

As palavras dela eram afiadas, com a intenção de cortar fundo, e cortaram. Eu podia sentir Camden tenso ao meu lado, mas eu o segurei com um leve aperto de sua mão.

Um homem parecendo infeliz e tenso | Fonte: Midjourney

Um homem parecendo infeliz e tenso | Fonte: Midjourney

“Somos o tipo de família que uma criança como Nicholas merece”, ela continuou, sua voz fria. “Você deveria fazer o que é melhor para ele e se afastar. Ele nunca escolherá você. Por que escolheria? Basta olhar para a diferença entre nós.”

Camden não conseguiu mais se segurar. “Podemos não ter todo o dinheiro do mundo”, ele disse, sua voz calma, mas firme, “mas o que podemos oferecer a Nicholas é amor, estabilidade e um lar de verdade. É isso que importa.”

A Sra. Featheringham zombou, revirando os olhos. “O amor não paga faculdade ou férias. Seja realista.”

Uma mulher rica zomba enquanto olha para alguém | Fonte: Midjourney

Uma mulher rica zomba enquanto olha para alguém | Fonte: Midjourney

A Sra. Jameson, sentindo a tensão crescente, interveio. “Ambas as famílias terão uma semana com Nicholas. Depois disso, ele tomará sua decisão.”

Uma semana. Uma semana para convencer esse garotinho de que poderíamos dar a ele o amor e a vida que ele merecia.

Respirei fundo e assenti, mas por dentro meu coração estava se partindo. E se Nicholas não tivesse nos escolhido?

Uma mulher ansiosa | Fonte: Midjourney

Uma mulher ansiosa | Fonte: Midjourney

Quando nossa semana com Nicholas finalmente chegou, eu estava cheia de uma mistura de excitação e pavor. Ouvimos tudo sobre o tempo dele com os Featheringhams: jantares chiques, parques de diversão e um parque aquático.

Nicholas falou sobre como eles compraram roupas novas para ele, os brinquedos mais recentes e basicamente o sonho de toda criança. Toda vez que ele mencionava isso, eu sentia a esperança se esvaindo de nós.

Nossa semana, em contraste, foi muito mais humilde — e, para ser honesto, parecia que tudo deu errado. Tínhamos planejado levar Nicholas ao zoológico em nosso primeiro dia, achando que ele amaria os animais.

Um close-up de um leão em um zoológico | Fonte: Pexels

Um close-up de um leão em um zoológico | Fonte: Pexels

Mas você não sabia? Choveu o dia todo. Então, em vez disso, ficamos dentro de casa e construímos fortes com cobertores velhos na sala de estar. Camden até fez uma “fogueira” arrumando alguns travesseiros em um círculo e segurando uma lanterna embaixo deles, fazendo Nicholas rir.

“Parece uma fogueira de verdade, hein, amigo?”, perguntou Camden, com a voz cheia de esperança.

Nicholas assentiu, sorrindo timidamente. “É, tá legal.”

Não era nada chamativo e definitivamente não era o que tínhamos planejado, mas por um momento pensei que talvez não fosse um desastre tão grande assim.

Um menino sorridente | Fonte: Midjourney

Um menino sorridente | Fonte: Midjourney

No dia seguinte, tentamos levá-lo a um fliperama local, esperando nos divertir. Mas quase todas as máquinas estavam quebradas.

Acabamos indo embora depois de algumas rodadas de air hockey e fomos para o parque próximo, sentando sob uma árvore e jogando jogos de tabuleiro que trouxemos de casa. Camden até encontrou um jogo de xadrez e começou a ensinar Nicholas a jogar.

“Por que todas as peças parecem tão sérias?” Nicholas perguntou, me fazendo rir.

Uma foto em close de peças de xadrez em um tabuleiro de xadrez | Fonte: Pexels

Uma foto em close de peças de xadrez em um tabuleiro de xadrez | Fonte: Pexels

“Isso é porque é um jogo muito sério”, Camden disse, inclinando-se como se estivesse compartilhando um grande segredo. “Mas sabe de uma coisa? A verdadeira diversão é quebrar as regras de vez em quando.”

Nicholas riu enquanto Camden fazia uma torre fazer uma dança boba no tabuleiro. Não era o que tínhamos planejado, mas estávamos aproveitando ao máximo. Ainda assim, não conseguia me livrar da sensação de que Nicholas estava comparando nossas atividades simples com a semana extravagante que ele passou com os Featheringhams.

Um garotinho andando de carrossel | Fonte: Pexels

Um garotinho andando de carrossel | Fonte: Pexels

No meio da semana, decidimos fazer um piquenique. Imaginamos que era um plano seguro e fácil, algo que não poderia dar errado. Mas, com certeza, assim que nos sentamos e abrimos a cesta, um enxame de formigas decidiu se juntar a nós. Nicholas gritou enquanto elas rastejavam sobre os sanduíches, e tivemos que correr para embalar tudo.

“Acho que as formigas gostam mais de manteiga de amendoim do que nós”, brinquei, tentando descontrair.

Nicholas sorriu. “Podemos comer em outro lugar?”

Um menino feliz | Fonte: Midjourney

Um menino feliz | Fonte: Midjourney

Acabamos em um pequeno restaurante na esquina, sentados em uma cabine e dividindo sanduíches e batatas fritas. Camden contou a Nicholas histórias engraçadas sobre sua infância, como a vez em que ele caiu em um lago tentando pegar sapos. Nicholas riu tanto que quase derramou seu refrigerante.

Dia após dia, nossos planos desmoronavam, mas algo surpreendente aconteceu ao longo do caminho. Nicholas não pareceu se importar. No final da semana, ele estava segurando nossas mãos enquanto andávamos pela vizinhança. Ele riu conosco, mesmo quando as coisas não saíram perfeitamente.

Uma mulher e um menino sorriem enquanto estão ao ar livre | Fonte: Midjouney

Uma mulher e um menino sorriem enquanto estão ao ar livre | Fonte: Midjouney

Uma noite, durante um filme, ele se enrolou no sofá e adormeceu no meu colo, sua mãozinha descansando na minha. Parecia tão natural, como se ele pertencesse ali.

Na última noite da nossa semana juntos, Camden e eu estávamos quietos enquanto observávamos Nicholas dormir. Eu podia ver a preocupação nos olhos de Camden, mesmo que ele tentasse esconder.

“Eu não sei, Z”, ele sussurrou. “E se não for o suficiente? E se não formos o suficiente?”

Um homem triste e preocupado | Fonte: Midjourney

Um homem triste e preocupado | Fonte: Midjourney

Engoli o nó na garganta. “Eu acho… eu acho que mostramos a ele o que realmente importa.”

Camden assentiu, embora eu pudesse dizer que ele não estava convencido. E para ser honesto, eu também não.

Então chegou o dia final. O dia em que Nicholas teve que escolher.

Nós nos sentamos em uma pequena sala no lar adotivo, Camden e eu de um lado, os Featheringhams do outro. Nicholas sentou-se ao lado da Sra. Jameson, a assistente social, olhando para suas mãos.

Um garotinho quieto | Fonte: Midjourney

Um garotinho quieto | Fonte: Midjourney

A Sra. Featheringham não perdeu tempo. “Nicholas, querido”, ela arrulhou, “nós nos divertimos muito, não foi? Lembra do parque aquático? Dos brinquedos que compramos para você? Imagine viver conosco, tendo tudo o que você sempre quis.

Nicholas assentiu, olhando para nós. Meu coração parecia que ia saltar para fora do meu peito.

“E lembre-se”, ela continuou, “podemos levá-la para férias, mandá-la para as melhores escolas… você nunca vai querer nada, querida.”

Uma mulher rica e segura de si está olhando para alguém | Fonte: Midjourney

Uma mulher rica e segura de si está olhando para alguém | Fonte: Midjourney

Senti um nó apertar meu estômago. Como poderíamos competir com tudo isso? O que poderíamos oferecer a ele que eles não pudessem?

A Sra. Jameson virou-se para Nicholas. “Nicholas, a decisão é sua. Não tenha pressa.”

Ele olhou para cima, seu rostinho sério. “Eu me diverti com eles”, ele disse suavemente, referindo-se aos Featheringhams. “Os lugares que fomos eram legais. E… e eles me deram muitos brinquedos.”

Senti Camden apertar minha mão com mais força, mas mantive meus olhos em Nicholas, meu coração afundando a cada palavra.

Um menino brincando com brinquedos | Fonte: Midjourney

Um menino brincando com brinquedos | Fonte: Midjourney

“Mas…” Nicholas fez uma pausa, olhando diretamente para nós. “Mas eu sinto que tenho uma família quando estou com eles.”

A sala ficou em silêncio.

Ele apontou para Camden e para mim. “Eles não me levam para lugares grandes ou me dão muitas coisas… mas me sinto feliz quando estou com eles. E me sinto seguro. E gosto das histórias que eles me contam. Parece um lar.”

Um garotinho alegre | Fonte: Midjourney

Um garotinho alegre | Fonte: Midjourney

Minha respiração ficou presa na garganta. Lágrimas brotaram em meus olhos, e eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Camden parecia tão chocado quanto.

Nicholas sorriu timidamente para nós. “Quero ficar com eles.”

Por um momento, ninguém falou. O rosto da Sra. Featheringham se contraiu, mas ela não disse nada. A Sra. Jameson sorriu calorosamente.

“Então está resolvido”, ela disse suavemente.

Nicholas nos escolheu.

Pisquei para conter as lágrimas enquanto Camden envolvia seu braço em volta de mim, me puxando para perto. Nós tínhamos nos preocupado, duvidado e temido que não fôssemos o suficiente.

Um casal feliz compartilhando um abraço | Fonte: Midjourney

Um casal feliz compartilhando um abraço | Fonte: Midjourney

Mas no final, amor, confiança e os momentos simples foram o suficiente. Nicholas não queria uma vida de luxo; ele queria uma família.

E ele descobriu isso conosco.

Se essa história tocou seu coração, aqui vai outra que você pode gostar ainda mais : Larriel se muda para um bairro chique com seus dois filhos, esperando um novo começo. Mas sussurros e olhares frios os seguem enquanto os vizinhos proíbem seus filhos de brincar com seus meninos. Um ato inesperado de bravura, no entanto, muda tudo…

Este trabalho é inspirado em eventos e pessoas reais, mas foi ficcionalizado para fins criativos. Nomes, personagens e detalhes foram alterados para proteger a privacidade e melhorar a narrativa. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, ou eventos reais é mera coincidência e não intencional do autor.

O autor e a editora não fazem nenhuma reivindicação quanto à precisão dos eventos ou à representação dos personagens e não são responsáveis ​​por nenhuma interpretação errônea. Esta história é fornecida “como está”, e quaisquer opiniões expressas são as dos personagens e não refletem as opiniões do autor ou da editora.

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